28 de junho de 2008

Reduza o tempo de boot do Vista em CPUs multi-core



Se você tem um computador com uma CPU multi-core, pode tentar esta pequena dica. Com isso, você mudará o número de processadores que serão usados durante o boot. Isso não vai aumentar a velocidade, só vai aumentar o número de núcleos do processador que serão envolvidos no processo. Isto pode diminuir tempo de inicialização.

Digite msconfig na barra de pesquisas do Menu Iniciar e pressione Enter. Selecione a guia Boot e clique no botão Avançado.



Marque a caixa Número de processadores e selecione 2 ou 4 se for o caso. Clique em OK > Aplicar > OK > Reiniciar.

Agora, a partir da próxima reinicialização você poderá ver a diferença. Alguns vêem o tempo reduzir pela metade, enquanto alguns notam pouca ou nenhuma diferença.

Para reverter a mudança, basta desmarcar a caixa Número de processadores, e clique em OK > Aplicar > OK > Reiniciar.

26 de junho de 2008

Dicionário Brasileiro dos Prazos

DEPENDE: Envolve a conjunção de várias incógnitas, todas desfavoráveis. Em
situações anormais, pode até significar sim, embora até hoje tal fenômeno
só tenha sido registrado em testes teóricos de laboratório. O mais comum é
que signifique diversos pretextos para dizer não.

JÁ JÁ: Aos incautos, pode dar a impressão de ser duas vezes mais rápido do
que já. Ledo engano; é muito mais lento. Faço já significa “passou a ser
minha primeira prioridade”, enquanto “faço já já” quer dizer apenas “assim
que eu terminar de ler meu jornal, prometo que vou pensar a respeito.”

LOGO: Logo é bem mais
tempo do que dentro em breve e muito mais do que
daqui a pouco. É tão indeterminado que pode até levar séculos. Logo
chegaremos a outras galáxias, por exemplo. É preciso também tomar cuidado
com a frase “Mas logo eu?”, que quer dizer Tô fora.MÊS QUE VEM: Parece coisa de primeiro grau, mas ainda tem estrangeiro que
não entendeu. Existem só três tipos de meses: aquele em que estamos agora,
os que já passaram e os que ainda estão por vir. Portanto, todos os meses,
do próximo até o Apocalipse, são meses que vêm!

NO MÁXIMO: Essa é fácil: quer dizer no mínimo. Exemplo: Entrego em meia
hora, no máximo. Significa que a única certeza é de que a coisa não será
entregue antes de meia hora.

PODE DEIXAR: Traduz-se como nunca.

POR VOLTA: Similar a no máximo. É uma medida de tempo dilatada, em que o
limite inferior é claro, mas o superior é totalmente indefinido. Por volta
das 5h quer dizer a partir das 5 h.

SEM FALTA: É uma expressão que só se usa depois do terceiro atraso. Porque
depois do primeiro atraso,
deve-se dizer “fique tranqüilo que amanhã eu
entrego.” E depois do segundo atraso, “relaxa, amanhã estará em sua mesa”.
Só aí é que vem o “amanhã, sem falta.”

UM MINUTINHO: É um período de tempo incerto e não sabido, que nada tem a
ver com um intervalo de
60 segundos e raramente dura menos que cinco
minutos.

VEJA BEM: É o day after do depende. Significa “viu como pressionar não
adianta?” É utilizado da seguinte maneira: “Mas você não prometeu os
cálculos para hoje?” Resposta: “Veja bem…” Se dito neste tom, após a
frase “não vou mais tolerar atrasos, OK?”, exprime dó e piedade por tamanha
ignorância sobre nossa cultura.

Dica rápida: Abrindo várias abas do Firefox com o Executar do Windows

Um truque simples no Firefox para abrir várias páginas divididas em abas de uma única vez, é utilizando o Executar do Windows, para isso basta clicar em Iniciar > Executar ou pressione as teclas Win + R, em seguida escreva na caixa de diálogo o seguinte comando:

firefox google.com yahoo.com facebook.com

Após clicar em Ok, será aberto o Firefox com uma aba para o Google, uma para o Yahoo e outra para Facebook. No exemplo utilizei apenas 3, mas você pode utilizar quantas páginas desejar.



Se você utilizar Windows Vista, basta escrever o mesmo comando na caixa de Pesquisa do menu Iniciar:

21 de junho de 2008

Processadores de 64 bits x Processadores de 32 bits

Tanto a Intel como a AMD já colocaram no mercado processadores que trabalham a 64 bits. Em poucos anos, esse tipo de chip será o padrão. Muita gente sabe que os modelos de 64 bits são melhores que os de 32 bits e este artigo se propõe a mostrar exatamente como e onde ocorre essas melhorias.

32 bits x 64 bits

Se você vai a uma loja de informática para comprar um computador, o vendedor pode lhe oferecer dois tipos: um com um processador de 64 bits e outro com um processador de 32 bits. "O de 64 bits é mais caro, porém é muito mais rápido e tem melhor desempenho", lhe diz o vendedor. Isso significa que seus jogos rodarão mais rápidos, assim como programas pesados, como AutoCad, Premiere, entre outros, não? Talvez. Vejamos o porquê.

Quando nos referimos a processadores de 16 bits, 32 bits ou 64 bits estamos falando dos bits internos do chip - em poucas palavras, isso representa a quantidade de dados e instruções que o processador consegue trabalhar por vez. Por exemplo, com 16 bits um processador pode manipular um número de valor até 65.535. Se certo número tem valor 100.000, ele terá que fazer a operação em duas partes. No entanto, se um chip trabalha a 32 bits, ele pode manipular números de valor até 4.294.967.296 em uma única operação.

Para calcular esse limite, basta fazer 2 elevado à quantidade de bits internos do processador. Então, qual o limite de um processador de 64 bits? Vamos à conta:

2^64 = 1.84467441 × 10^19

Um valor extremamente alto!

Agora, suponha que você esteja utilizando um editor de textos. É improvável que esse programa chegue a utilizar valores grandes em suas operações. Neste caso, qual a diferença entre utilizar um processador de 32 bits ou 64 bits, sendo que o primeiro será suficiente? Como o editor utiliza valores suportáveis tanto pelos chips de 32 bits quanto pelos de 64 bits, as instruções relacionadas serão processadas ao mesmo tempo (considerando que ambos os chips tenham o mesmo clock).



Por outro lado, aplicações em 3D ou programas como AutoCad requerem boa capacidade para cálculo e aí um processador de 64 bits pode fazer diferença. Suponha que determinadas operações utilizem valores superiores a 4.294.967.296. Um processador de 32 bits terá que realizar cada etapa em duas vezes ou mais, dependendo do valor usado no cálculo. Todavia, um processador de 64 bits fará esse trabalho uma única vez em cada operação.

No entanto, há outros fatores a serem considerados. Um deles é o sistema operacional (SO). O funcionamento do computador está diretamente ligado à relação entre o sistema operacional e o hardware como um todo. O SO é desenvolvido de forma a aproveitar o máximo de recursos da plataforma para o qual é destinado. Assim, o Windows XP ou uma distribuição Linux com um kernel desenvolvido antes do surgimento de processadores de 64 bits são preparados para trabalhar a 32 bits, mas não a 64 bits.

A influência do sistema operacional

Ao se colocar um sistema operacional de 32 bits para rodar em um computador com processador de 64 bits, o primeiro não se adaptará automaticamente e continuará mantendo sua forma de trabalho. Com isso, é necessário o desenvolvimento de sistemas operacionais capazes de rodar a 64 bits.

O Desenvolvimento ou a adaptação de um sistema operacional para trabalhar a 64 bits não é tão trivial assim. Na verdade, é necessário que o SO seja compatível com um processador ou com uma linha de processadores, já que pode haver diferenças entre os tipos existentes. Em outras palavras, o sistema operacional precisa ser compatível com chips da AMD ou com chips da Intel. Se possível, com os dois.

No caso do Windows XP, a Microsoft disponibilizou a versão "Professional x64", compatível com os processadores AMD Athlon 64, AMD Opteron, Intel Xeon (com instruções EM64T) e Intel Pentium 4 (com instruções EM64T). De acordo com a Microsoft, a principal diferença entre essa e as versões de 32 bits (além da compatibilidade com instruções de 64 bits) é o suporte de até 128 GB de memória RAM e 16 TB de memória virtual. Nada mais natural: se a aplicação para o qual o computador é utilizado manipula grande quantidade de dados e valores, de nada adianta ter processamento de 64 bits, mas pouca memória, já que, grossamente falando, os dados teriam que "formar fila" para serem inseridos na memória, comprometendo o desempenho.



O mesmo ocorre com o Linux. Se você visitar o site de alguma distribuição para baixar uma versão do sistema operacional, muito provavelmente encontrará links que apontam para diversas versões. O site do Ubuntu Linux, por exemplo, oferece links para processadores x86 (32 bits), Mac (chips PowerPC) e 64-bit (processadores AMD64 ou EM64T).

Você pode ter se perguntado se é possível utilizar um sistema operacional de 32 bits com um processador de 64 bits e migrar o primeiro para uma versão adequada futuramente. Depende. O processador Intel Itanium é apelidado por alguns de "puro sangue", já que só executa aplicações de 64 bits. Assim, uma versão de 32 bits de um sistema operacional não roda nele. Por outro lado, processadores Athlon 64 são capazes de trabalhar tanto com aplicações de 32 bits quanto de 64 bits, o que o torna interessante para quem pretende usar um SO de 32 bits inicialmente e uma versão de 64 bits no futuro.

AMD64 e EM64T

Ao serem citadas anteriormente, você pode ter se perguntado o que significa as siglas AMD64 e EM64T:

AMD64: originalmente chamado de x86-64, AMD64 (ou AMD64 ISA - Instruction Set Architecture) é o nome da tecnologia de 64 bits desenvolvida pela AMD. Um de seus destaques é o suporte às instruções de 32 bits (Legacy Mode);

EM64T: sigla para Extended Memory 64-bit Technology, o EM64T é tido como a interpretação do AMD64 feita pela Intel. Devido a isso, recebeu de alguns a denominação iADMD64 (o "i" faz referência à primeira letra do nome da Intel).

ENERGIA SOLAR - Princípios e Aplicações

Introdução

O aproveitamento da energia gerada pelo Sol, inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de calor quanto de luz, é hoje, sem sombra de dúvidas, uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio. E quando se fala em energia, deve-se lembrar que o Sol é responsável pela origem de praticamente todas as outras fontes de energia. Em outras palavras, as fontes de energia são, em última instância, derivadas da energia do Sol.

É a partir da energia do Sol que se dá a evaporação, origem do ciclo das águas, que possibilita o represamento e a conseqüente geração de eletricidade (hidroeletricidade). A radiação solar também induz a circulação atmosférica em larga escala, causando os ventos. Petróleo, carvão e gás natural foram gerados a partir de resíduos de plantas e animais que, originalmente, obtiveram a energia necessária ao seu desenvolvimento, da radiação solar.

Algumas formas de utilização da energia solar são apresentadas a seguir.



Energia Solar Fototérmica

Nesse caso, estamos interessados na quantidade de energia que um determinado corpo é capaz de absorver, sob a forma de calor, a partir da radiação solar incidente no mesmo. A utilização dessa forma de energia implica saber captá-la e armazená-la. Os equipamentos mais difundidos com o objetivo específico de se utilizar a energia solar fototérmica são conhecidos como coletores solares

Os coletores solares são aquecedores de fluidos (líquidos ou gasosos) e são classificados em coletores concentradores e coletores planos em função da existência ou não de dispositivos de concentração da radiação solar. O fluido aquecido é mantido em reservatórios termicamente isolados até o seu uso final (água aquecida para banho, ar quente para secagem de grãos, gases para acionamento de turbinas, etc.).

Os coletores solares planos são, hoje, largamente utilizados para aquecimento de água em residências, hospitais, hotéis, etc. devido ao conforto proporcionado e a redução do consumo de energia elétrica.



Arquitetura Bioclimática

Chama-se arquitetura bioclimática o estudo que visa harmonizar as construções ao clima e características locais, pensando no homem que habitará ou trabalhará nelas, e tirando partido da energia solar, através de correntes convectivas naturais e de microclimas criados por vegetação apropriada. É a adoção de soluções arquitetônicas e urbanísticas adaptadas às condições específicas (clima e hábitos de consumo) de cada lugar, utilizando, para isso, a energia que pode ser diretamente obtida das condições locais.

A arquitetura bioclimática não se restringe a características arquitetônicas adequadas. Preocupa-se, também, com o desenvolvimento de equipamentos e sistemas que são necessários ao uso da edificação (aquecimento de água, circulação de ar e de água, iluminação, conservação de alimentos, etc.) e com o uso de materiais de conteúdo energético tão baixo quanto possível.



Energia Solar Fotovoltaica

A Energia Solar Fotovoltaica é a energia obtida através da conversão direta da luz em eletricidade (Efeito Fotovoltaico). O efeito fotovoltaico, relatado por Edmond Becquerel, em 1839, é o aparecimento de uma diferença de potencial nos extremos de uma estrutura de material semicondutor, produzida pela absorção da luz. A célula fotovoltaica é a unidade fundamental do processo de conversão.

Inicialmente o desenvolvimento da tecnologia apoiou-se na busca, por empresas do setor de telecomunicações, de fontes de energia para sistemas instalados em localidades remotas. O segundo agente impulsionador foi a "corrida espacial". A célula solar era, e continua sendo, o meio mais adequado (menor custo e peso) para fornecer a quantidade de energia necessária para longos períodos de permanência no espaço. Outro uso espacial que impulsionou o desenvolvimento das células solares foi a necessidade de energia para satélites.

A crise energética de 1973 renovou e ampliou o interesse em aplicações terrestres. Porém, para tornar economicamente viável essa forma de conversão de energia, seria necessário, naquele momento, reduzir em até 100 vezes o custo de produção das células solares em relação ao daquelas células usadas em explorações espaciais. Modificou-se, também, o perfil das empresas envolvidas no setor. Nos Estados Unidos, as empresas de petróleo resolveram diversificar seus investimentos, englobando a produção de energia a partir da radiação solar.

Em 1993 a produção de células fotovoltaicas atingiu a marca de 60 MWp, sendo o Silício quase absoluto no "ranking" dos materiais utilizados. O Silício, segundo elemento mais abundante no globo terrestre, tem sido explorado sob diversas formas: monocristalino, policristalino e amorfo. No entanto, a busca de materiais alternativos é intensa e concentra-se na área de filmes finos, onde o silício amorfo se enquadra. Células de filmes finos, além de utilizarem menor quantidade de material do que as que apresentam estruturas cristalinas, requerem uma menor quantidade de energia no seu processo de fabricação. Ou seja, possuem uma maior eficiência energética.

Radiação Solar

O Sol fornece anualmente, para a atmosfera terrestre, 1,5 x 1018 kWh de energia . Trata-se de um valor considerável, correspondendo a 10000 vezes o consumo mundial de energia neste período. Este fato vem indicar que, além de ser responsável pela manutenção da vida na Terra, a radiação solar constitui-se numa inesgotável fonte energética, havendo um enorme potencial de utilização por meio de sistemas de captação e conversão em outra forma de energia (térmica, elétrica, etc.).

Uma das possíveis formas de conversão da energia solar é conseguida através do efeito fotovoltaico que ocorre em dispositivos conhecidos como células fotovoltaicas. Estas células são componentes optoeletrônicos que convertem diretamente a radiação solar em eletricidade. São basicamente constituídas de materiais semicondutores, sendo o silício o material mais empregado.



Radiação Solar: Captação e Conversão

O nosso planeta, em seu movimento anual em torno do Sol, descreve em trajetória elíptica um plano que é inclinado de aproximadamente 23,5o com relação ao plano equatorial. Esta inclinação é responsável pela variação da elevação do Sol no horizonte em relação à mesma hora, ao longo dos dias, dando origem às estações do ano e dificultando os cálculos da posição do Sol para uma determinada data, como pode ser visto na figura .

A posição angular do Sol, ao meio dia solar, em relação ao plano do Equador (Norte positivo) é chamada de Declinação Solar (d ). Este ângulo, que pode ser visto na figura 2.1.1, varia, de acordo com o dia do ano, dentro dos seguintes limites:

-23,45° £ d £ 23,45°

A soma da declinação com a latitude local determina a trajetória do movimento aparente do Sol para um determinado dia em uma dada localidade na Terra.


Figura 2.1 - Órbita da Terra em torno do Sol, com seu eixo N-S inclinado de um ângulo de 23,5o.



A radiação solar que atinge o topo da atmosfera terrestre provém da região da fotosfera solar que é uma camada tênue com aproximadamente 300 km de espessura e temperatura superficial da ordem de 5800 K. Porém, esta radiação não se apresenta como um modelo de regularidade, pois há a influência das camadas externas do Sol (cromosfera e coroa), com pontos quentes e frios, erupções cromosféricas, etc..

Apesar disto, pode-se definir um valor médio para o nível de radiação solar incidente normalmente sobre uma superfície situada no topo da atmosfera. Dados recentes da WMO (World Meteorological Organization) indicam um valor médio de 1367 W/m2 para a radiação extraterrestre. Fórmulas matemáticas permitem o cálculo, a partir da "Constante Solar", da radiação extraterrestre ao longo do ano, fazendo a correção pela órbita elíptica.

A radiação solar é radiação eletromagnética que se propaga a uma velocidade de 300.000 km/s, podendo-se observar aspectos ondulatórios e corpusculares. Em termos de comprimentos de onda, a radiação solar ocupa a faixa espectral de 0,1mm a 5mm, tendo uma máxima densidade espectral em 0,5mm, que é a luz verde.

É através da teoria ondulatória, que são definidas para os diversos meios materiais, as propriedades na faixa solar de absorção e reflexão e, na faixa de 0,75 a 100mm, correspondente ao infra-vermelho, as propriedades de absorção, reflexão e emissão.



A energia solar incidente no meio material pode ser refletida, transmitida e absorvida. A parcela absorvida dá origem, conforme o meio material, aos processos de fotoconversão e termoconversão.



Radiação Solar a Nível do Solo

De toda a radiação solar que chega às camadas superiores da atmosfera, apenas uma fração atinge a superfície terrestre, devido à reflexão e absorção dos raios solares pela atmosfera. Esta fração que atinge o solo é constituída por um componente direta (ou de feixe) e por uma componente difusa.

Notadamente, se a superfície receptora estiver inclinada com relação à horizontal, haverá uma terceira componente refletida pelo ambiente do entorno (solo, vegetação, obstáculos, terrenos rochosos, etc.). O coeficiente de reflexão destas superfícies é denominado de "albedo".

Antes de atingir o solo, as características da radiação solar (intensidade, distribuição espectral e angular) são afetadas por interações com a atmosfera devido aos efeitos de absorção e espalhamento. Estas modificações são dependentes da espessura da camada atmosférica, também identificada por um coeficiente denominado "Massa de Ar" (AM), e, portanto, do ângulo Zenital do Sol, da distância Terra-Sol e das condições atmosféricas e meteorológicas.

Devido à alternância de dias e noites, das estações do ano e períodos de passagem de nuvens e chuvosos, o recurso energético solar apresenta grande variabilidade, induzindo, conforme o caso, à seleção de um sistema apropriado de estocagem para a energia resultante do processo de conversão.

Observa-se que somente a componente direta da radiação solar pode ser submetida a um processo de concentração dos raios através de espelhos parabólicos, lentes, etc. Consegue-se através da concentração, uma redução substancial da superfície absorvedora solar e um aumento considerável de sua temperatura.



Solarimetria e Instrumentos de Medição

A medição da radiação solar, tanto a componente direta como a componente difusa na superfície terrestre é de maior importância para o estudos das influências das condições climáticas e atmosféricas. Com um histórico dessas medidas, pode-se viabilizar a instalações de sistemas térmicos e fotovoltaicos em uma determinada região garantindo o máximo aproveitamento ao longo do ano onde, as variações da intensidade da radiação solar sofrem significativas alterações.

De acordo com as normas preestabelecidas pela OMM (Organização Mundial de Meteorologia) são determinados limites de precisão para quatro tipos de instrumentos: de referência ou padrão, instrumentos de primeira, segunda e terceira classe. As medições padrões são: radiação global e difusa no plano horizontal e radiação direta normal.

A seguir mostramos alguns instrumentos de medida da radiação, o uso mais freqüente e a classe associada ao seu desempenho.



Piranômetros

Os piranômetros medem a radiação global. Este instrumento caracteriza-se pelo uso de uma termopilha que mede a diferença de temperatura entre duas superfícies, uma pintada de preto e outra pintada de branco igualmente iluminadas. A expansão sofrida pelas superfícies provoca um diferencial de potencial que, ao ser medida, mostra o valor instantâneo da energia solar.

Um outro modelo bem interessante de piranômetro é aquele que utiliza uma célula fotovoltaica de silício monocristalino para coletar medidas solarimétrias. Estes piranômetro é largamente utilizados pois apresentam custos bem menores do que os equipamentos tradicionais. Pelas características da célula fotovoltaica, este aparelho apresenta limitações quando apresenta sensibilidade em apenas 60% da radiação solar incidente.

Existem vários modelos de piranômetros de primeira (2% de precisão) e também de segunda classe (5% de precisão). Existem vários modelos de diversos fabricantes entre eles podemos citar: Eppley 8-48 (USA), Cimel CE-180 (França), Schenk (Áustria), M-80M (Russia), Zonen CM5 e CM10 (Holanda).

Pireliômetros

Os pireliômetros são instrumentos que medem a radiação direta. Ele se caracteriza por apresentar uma pequena abertura de forma a "visualizar" apenas o disco solar e a região vizinha denominada circunsolar. O instrumento segue o movimento solar onde é constantemente ajustado para focalizar melhor a região do sensor.

Muitos dos pireliômetros hoje são autocalibráveis apresentando precisão na faixa de .5% quando adequadamente utilizados para medições.

Heliógrafo

Instrumento que registra a duração do brilho solar. A radiação solar é focalizada por uma esfera de cristal de 10 cm de diâmetro sobre uma fita que, pela ação da radiação é energrecida. O cumprimento desta fita exposta a radiação solar mede o número de horas de insolação.



Actinógrafo

Instrumento usado para medir a radiação global. Este instrumento é composto de sensores baseados na expansão diferencial de um par bimetálico. Os sensores são conectados a uma pena que, quando de suas expansão, registram o valor instantâneo da radiação solar. Sua precisão encontra-se na faixa de 15 a 20% e é considerado um instrumento de terceira classe.



Energia Solar Fotovoltaica

A conversão de energia solar em energia elétrica foi verificado pela primeira vez por Edmond Becquerel, em 1839 onde constatou uma diferença de potencial nos extremos de uma estrutura de material semicondutor quando exposto a luz. Em 1876 foi montado o primeiro aparato fotovoltaico resultado de estudos das estruturas no estado sólido, e apenas em 1956 iniciou-se a produção industrial seguindo o desenvolvimento da microeletrônica.

Neste ano a utilização de fotocélulas foi de papel decisivo para os programas espaciais. Com este impulso, houve um avanço significativo na tecnologia fotovoltaica onde aprimorou-se o processo de fabricação, a eficiência das células e seu peso. Com a crise mundial de energia de 1973/74, a preocupação em estudar novas formas de produção de energia fez com a utilização de células fotovoltaicas não se restringisse somente para programas espacias mas que fosse intensamente estudados e utilizados no meio terrestre para suprir o fornecimento de energia.

Um dos fatores que impossibilitava a utilização da energia solar fotovoltaica em larga escala era o alto custo das células fotovoltaicas. As primeiras células foram produzidas com o custo de US$600/W para o programa espacial. Com a ampliação dos mercados e várias empresas voltadas para a produção de células fotovoltaicas, o preço tem reduzido ao longo dos anos podendo ser encontrado hoje, para grandes escalas, o custo médio de US$ 8,00/W.

Atualmente, os sistemas fotovoltaicos vêm sendo utilizados em instalações remotas possiblitando vários projetos sociais, agropastoris, de irrigação e comunicações. As facilidades de um sistemas fotovoltaico tais como: modularidade, baixos custos de manutenção e vida útil longa, fazem com que sejam de grande importância para instalações em lugares desprovidos da rede elétrica.



Efeito fotovoltaico

O efeito fotovoltaico dá-se em materiais da natureza denominados semicondutores que se caracterizam pela presença de bandas de energia onde é permitida a presença de elétrons (banda de valência) e de outra onde totalmente "vazia" (banda de condução).

O semicondutor mais usado é o silício. Seus átomos se caracterizam por possuirem quatro elétrons que se ligam aos vizinhos, formando uma rede cristalina. Ao adicionarem-se átomos com cinco elétrons de ligação, como o fósforo, por exemplo, haverá um elétron em excesso que não poderá ser emparelhado e que ficará "sobrando", fracamente ligado a seu átomo de origem. Isto faz com que, com pouca energia térmica, este elétron se livre, indo para a banda de condução. Diz-se assim, que o fósforo é um dopante doador de elétrons e denomina-se dopante n ou impureza n.

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Se, por outro lado, introduzem-se átomos com apenas três elétrons de ligação, como é o caso do boro, haverá uma falta de um elétron para satisfazer as ligações com os átomos de silício da rede. Esta falta de elétron é denominada buraco ou lacuna e ocorre que, com pouca energia térmica, um elétron de um sítio vizinho pode passar a esta posição, fazendo com que o buraco se desloque. Diz-se portanto, que o boro é um aceitador de elétrons ou um dopante p.



Se, partindo de um silício puro, forem introduzidos átomos de boro em uma metade e de fósforo na outra, será formado o que se chama junção pn. O que ocorre nesta junção é que elétrons livres do lado n passam ao lado p onde encontram os buracos que os capturam; isto faz com que haja um acúmulo de elétrons no lado p, tornando-o negativamente carregado e uma redução de elétrons do lado n, que o torna eletricamente positivo. Estas cargas aprisionadas dão origem a um campo elétrico permanente que dificulta a passagem de mais elétrons do lado n para o lado p; este processo alcança um equilíbrio quando o campo elétrico forma uma barreira capaz de barrar os elétrons livres remanescentes no lado n.

Se uma junção pn for exposta a fótons com energia maior que o gap, ocorrerá a geração de pares elétron-lacuna; se isto acontecer na região onde o campo elétrico é diferente de zero, as cargas serão aceleradas, gerando assim, uma corrente através da junção; este deslocamento de cargas dá origem a uma diferença de potencial ao qual chamamos de Efeito Fotovoltaico. Se as duas extremidades do "pedaço" de silício forem conectadas por um fio, haverá uma circulação de elétrons. Esta é a base do funcionamento das células fotovoltaicas.



Tipos de Células

As células fotovoltaicas são fabricadas, na sua grande maioria, usando o silício (Si) e podendo ser constituida de cristais monocristalinos, policristalinos ou de silício amorfo.

Silício Monocristalino


A célula de silício monocristalino é historicamente as mais usadas e comercializada como conversor direto de energia solar em eletricidade e a tecnologia para sua fabricação é um processo básico muito bem constituído.

A fabricação da célula de silício começa com a extração do cristal de dióxido de silício. Este material é desoxidado em grandes fornos, purificado e solidificado. Este processo atinge um grau de pureza em 98 e 99% o que é razoavelmente eficiente sob o ponto de vista energético e custo. Este silício para funcionar como células fotovoltaicas necessida de outros dispositivos semicondutores e de um grau de pureza maior devendo chegar na faixa de 99,9999%.
o silício na indústria eletrônica além do alto grau de pureza, o material deve ter a estrutura monocristalina e baixa densidade de defeitos na rede. O processo mais utilizado para se chegar as qualificações desejadas é chamado "processo Czochralski". O silício é fundido juntamente com uma pequena quantidade de dopante, normalmente o boro que é do tipo p. Com um fragmento do cristal devidamente orientada e sob rígido controle de temperatura, vai-se extraindo do material fundido um grande cilindro de silício monocristalino levemente dopado. Este cilindro obtido é cortado em fatias finas de aproximadamente 300m m.

Após o corte e limpezas de impurezas das fatias, deve-se introduzir impurezas do tipo N de forma a obter a junção. Este processo é feito através da difusão controlada onde as fatias de silício são expostas a vapor de fósforo em um forno onde a temperatura varia entre 800 a 1000oC.

Dentre as células fotovoltaicas que utilizam o silício como material base, as monocristalinas são, em geral, as que apresentam as maiores eficiências. As fotocélulas comerciais obtidas com o processo descrito atingem uma eficiência de até 15% podendo chegar em 18% em células feitas em laboratórios.

Silício Policristalino

As células de silício policristalino são mais baratas que as de silício monocristalino por exigirem um processo de preparação das células menos rigoroso. A eficiência, no entanto, cai um pouco em comparação as células de silício monocristalino.

O processo de pureza do silício utilizada na produção das células de silício policristalino é similar ao processo do Si monocristalino, o que permite obtenção de níveis de eficiência compatíveis. Basicamente, as técnicas de fabricação de células policristalinas são as mesmas na fabricação das células monocristalinas, porém com menores rigores de controle



Podem ser preparadas pelo corte de um lingote, de fitas ou depositando um filme num substrato, tanto por transporte de vapor como por imersão. Nestes dois últimos casos só o silício policristalino pode ser obtido. Cada técnica produz cristais com características específicas, incluindo tamanho, morfologia e concentração de impurezas. Ao longo dos anos, o processo de fabricação tem alcançado eficiência máxima de 12,5% em escalas industriais.



Silício Amorfo

Uma célula de silício amorfo difere das demais estruturas cristalinas por apresentar alto grau de desordem na estrutura dos átomos. A utilização de silício amorfo para uso em fotocélulas tem mostrado grandes vantagens tanto nas propriedades elétricas quanto no processo de fabricação. Por apresentar uma absorção da radiação solar na faixa do visível e podendo ser fabricado mediante deposição de diversos tipos de substratos, o silício amorfo vem se mostrando uma forte tecnologia para sistemas fotovoltaicos de baixo custo. Mesmo apresentando um custo reduzido na produção, o uso de silício amorfo apresenta duas desvantagens: a primeira é a baixa eficiência de conversão comparada às células mono e policristalinas de silício; em segundo, as células são afetadas por um processo de degradação logo nos primeiros meses de operação, reduzindo assim a eficiência ao longo da vida útil.

Por outro lado, o silício amorfo apresenta vantagens que compensam as deficiências acima citados, são elas:

*
processo de fabricação relativamente simples e barato;
*
possibilidade de fabricação de células com grandes áreas;
*
baixo consumo de energia na produção.



Módulos Fotovoltaicos

Pela baixa tensão e corrente de saída em uma célula fotovoltaica, agrupam-se várias células formando um módulo. O arranjo das células nos módulos podem ser feito conectando-as em série ou em paralelo.

Ao conectar as células em paralelo, soma-se as correntes de cada módulo e a tensão do módulo é exatamente a tensão da célula. A corrente produzida pelo efeito fotovoltaico é contínua. Pelas características típicas das células (corrente máxima por volta de 3A e tensão muito baixa, em torno de 0,7V) este arranjo não é utilizado salvo em condições muito especiais.

A conexão mais comum de células fotovoltaicas em módulos é o arrajo em série. Este consiste em agrupar o maior número de células em série onde soma-se a tensão de cada célula chegando a um valor final de 12V o que possibilita a carga de acumuladores (baterias) que também funcionam na faixa dos 12V.

Quando uma célula fotovoltaica dentro de um módulo, por algum motivo, estiver encoberta a potência de saída do múdulo cairá drasticamente que, por estar ligada em série, comprometerá todo o funcionamento das demais células no módulo. Para que todo a corrente de um módulo não seja limitado por uma célula de pior desempenho (o caso de estar encoberta), usa-se um diodo de passo ou de "bypass". Este diodo serve como um caminho alternativo para a corrente e limita a dissipação de calor na célula defeituosa. Geralmente o uso do diodo bypass é feito em grupamentos de células o que, torna muito mais barato comparado ao custo de se conectar um diodo em cada célula.



Características elétricas dos módulos fotovoltaicos

Geralmente, a potência dos módulos é dada pela potência de pico. Tão necessário quanto este parâmetro, exite outras características elétricos que melhor caracteriza a função do módulo. As principais características elétricas dos módulos fotovoltaicos são as seguintes:

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Voltagem de Circuito Aberto (Voc)
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Corrente de Curto Circuito (Isc)
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Potência Máxima (Pm)
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Voltagem de Potência Máxima (Vmp)
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Corrente de Potência Máxima (Imp)

A condição padrão para se obter as curvas características dos módulos é definida para radiação de 1000W/m2 (radiação recebida na superfície da Terra em dia claro, ao meio dia), e temperatura de 25ºC na célula (a eficiência da célula é reduzida com o aumento da temperatura).



Fatores que afetam as características elétricas dos módulos

Os principais fatores que influenciam nas características elétricas de um painel é a Intensidade Luminosa e a Temperatura das Células. A corrente gerada nos módulos aumenta linearmente com o aumento da Intensidade luminosa. Por outro lado, o aumento da temperatura na célula faz com que a eficiência do módulo caia abaixando assim os pontos de operação para potência máxima gerada.



Componentes de um sistema fotovoltaico

Um sistema fotovoltaico pode ser classificado em três categorias distintas: sistemas isolados, híbridos e conectados a rede. Os sistemas obedecem a uma configuração básica onde o sistema deverá ter uma unidade de controle de potência e também uma unidade de armazenamento.



Sistemas Isolados

Sistemas isolados, em geral, utiliza-se alguma forma de armazenamento de energia. Este armazenamento pode ser feito através de baterias, quando se deseja utilizar aparelhos elétricos ou armazena-se na forma de energia gravitacional quando se bombeia água para tanques em sistemas de abastecimento. Alguns sistemas isolados não necessitam de armazenamento, o que é o caso da irrigação onde toda a água bombeada é diretamente consumida ou estocadas em reservatórios.

Em sistemas que necessitam de armazenamento de energia em baterias, usa-se um dispositivo para controlar a carga e a descaga na bateria. O "controlador de carga" tem como principal função não deixar que haja danos na bateria por sobrecarga ou descarga profunda. O controlador de carga é usado em sistemas pequenos onde os aparelhos utilizados são de baixa tensão e corrente contínua (CC).

Para alimentação de equipamentos de corrente alternada (CA) é necessário um inversor. Este dispositivo geralmente incorpora um seguidor de ponto de máxima potência necessário para otimização da potência final produzida. Este sistema é usado quando se deseja mais conforto na utilização de eletrodomésticos convencionais.



Sistemas Híbridos

Sistemas híbridos são aqueles que, desconectado da rede convencional, apresenta várias fontes de geração de energia como por exemplo: turbinas eólicas, geração diesel, módulos fotovoltaicos entre outras. A utilização de vários formas de geração de energia elétrica torna-se complexo na necessidade de otimização do uso das energias. É necessário um controle de todas as fontes para que haja máxima eficiência na entrega da energia para o usuário.



Em geral, os sistemas híbridos são empregados para sistemas de médio a grande porte vindo a atender um número maior de usuários. Por trabalhar com cargas de corrente contínua, o sistema híbrido também apresenta um inversor. Devido a grande complexindade de arranjos e multiplicidade de opções, a forma de otimização do sistema torna-se um estudo particular para cada caso.



Sistemas Interligados à Rede

Estes sistemas utilizam grandes números de painéis fotovoltaicos, e não utilizam armazenamento de energia pois toda a geração é entregue diretamente na rede. Este sistema representa uma fonte complementar ao sistema elétrico de grande porte ao qual esta conectada. Todo o arranjo é conectado em inversores e logo em seguida guiados diretamente na rede. Estes inversores devem satisfazer as exigências de qualidade e segurança para que a rede não seja afetada.

Wi-Fi, infravermelho, bluetooth. Tire TODAS as suas dúvidas!

?O mundo agora é wireless?, ?Apostamos na convergência de tecnologias?, ?Vamos investir em redes sem fio?. Essas e outras frases povoaram ? e continuam povoando ? os discursos de empresários e gurus de tecnologia que, quando são questionados sobre os rumos dos investimentos de suas empresas ou do mercado, não hesitam em usar e abusar da famosa ?convergência?. Empurrando a convergência ? que é essencialmente a união de um série de tecnologias e um único dispositivo, preferencialmente móvel ? estão as soluções de conexão sem fio como Wi-Fi, WLAN, Bluetooth, Wi-Max e infravermelho (esta uma espécie de avó, ou precursora das outras quatro).

Afinal, qual é a tecnologia que está por trás da conexão sem fio de laptops e PDAs à Internet? Qual é a tecnologia que permite que celulares se comuniquem com fones e aparelhos de viva-voz? Essa é a mesma tecnologia utilizada por PDAs, celulares e laptops para conversar entre si? Será que um dia a cidade inteira estará coberta por uma enorme rede sem fio na qual poderemos nos conectar quando e onde quisermos? O WNews preparou um verdadeiro bê-a-bá sobre tecnologias sem fio pra você não ficar mais perdido sobre este assunto. Confira a seguir.

Wi-Fi/WLAN

Wi-Fi, sigla para "wireless fidelity" ? ou fidelidade sem-fio ?, refere-se a um tipo de conexão entre computadores, PDAs e até celulares com uma rede sem a necessidade de fios. Já WLAN, que quer dizer a mesma coisa, é um pouco mais específica e quer dizer Wireless Local Área Network ? ou rede sem fio local.

Ou seja, em ambas, o sinal de Internet ou de uma Intranet sai do cabo e ganha o ar, em forma de ondas de rádio, e passa a ser captado por qualquer equipamento habilitado com essas tecnologias wireless. Em redes Wi-Fi do tipo 802.11g (que é um dos padrões desta tecnologia), a velocidade pode chegar a 54 Mbps, enquanto as 802.11b se limitam a 11 Mbps. Com isso os usuários ganham liberdade para acessar documentos importantes, informações de estoque, e-mails ou um simples perfil no Orkut em qualquer lugar coberto pela rede.

Uma rede Wi-Fi consiste basicamente de uma conexão de Internet a cabo ligada a um access point ? que emite um sinal sem fio de Internet ?, e que se comunica com um laptop, um desktop ou um PDA compatível com esta tecnologia.

Prós e contras

A opção por uma rede Wi-Fi traz consigo vantagens e desvantagens. Uma instalação Wi-Fi pode ser mais cara ou mais barata que uma rede a cabo ? isso geralmente depende da quantidade de computadores que serão ligados em rede. Quando são muitos os computadores, a conexão sem fio geralmente é mais vantajosa já que o cabeamento em grandes escritórios, por exemplo, pode custar milhares de reais.

Outro fator que deve ser considerado é a segurança da rede wireless frente ao conforto que ela traz. Ou seja, ao mesmo tempo em que a conexão sem fio oferece liberdade aos usuários, as informações estão literalmente no ar, o que faz aumentar a já incômoda preocupação com segurança e criptografia de dados.

Para aumentar e garantir a cobertura, existem repetidores de sinal, vendidos pelas mesmas empresas que fabricam access points - aqueles aparelhos que, como dissemos acima, emitem o sinal da Internet sem fio - e que aumentam a área de atuação da rede wireless. Já para contornar a questão da segurança, boa parte dos softwares que vêm nos access points oferecem, durante a configuração, alguma forma de proteção da rede ? geralmente com a utilização de senhas. Ficou interessado na tecnologia? Então acesse o tutorial ?Como montar uma rede Wi-Fi? e entre para o mundo sem fio.

Bluetooth

O nome, de início, chama atenção ? bluetooth, ou Dente Azul. A tecnologia para transmissão de dados recebeu este nome em homenagem ao rei dinamarquês Harald Bluetooth, conhecido em sua época ? o século X ? por sua ótima capacidade diplomática e de negociação. Nada mais apropriado ? a tecnologia de conexão sem fio bluetooth talvez seja a de mais fácil configuração e sincronização.

A solução bluetooth basicamente permite que dados sejam transferidos pelo ar em curtas distâncias ocupando uma banda de rádio de 2,4GHz ? a mesma de muitos access points com tecnologia Wi-Fi e dos mais recentes telefones sem fio. Atualmente os dispositivos mais conhecidos por utilizar a solução são os celulares, os fones de ouvido, os aparelho de viva voz, alguns computadores e aos poucos os PDAs. Outros aparelhos que também utilizam a tecnologia são mouses, impressoras, receptores de GPS e controles de videogame (Nintendo Wii, por exemplo). O bluetooth é usado até para montar pequenas redes de computador nas quais não se requer altas taxas de transferência de dados.

A taxa média de fluxo de dados é de 1Mbps e a distância para conexão varia entre 1 metro e 100 metros ? porém, a maior parte dos aparelhos funciona com distância máxima de cerca de 10 metros. Em março deste ano, a Bluetooth Special Interest Group (SIG) anunciou que até 2008 a tecnologia deverá ter capacidade para atingir velocidades de até 100Mbps a uma distância máxima de 15 metros. Se você quer saber ainda mais sobre a tecnologia, acesse uma matéria que trata exclusivamente do assunto publicada pelo WNews com o título Bluetooth ? O que é isso afinal?

Wi-Max

Antes de ser uma tecnologia de conexão sem fio, WiMAX ? sigla para Worldwide Interoperability for Microwave Access ou Interoperabilidade Mundial para Acesso em Microondas ? é um padrão de tecnologia sem fio internacional estabelecido por uma série de parceiros comerciais.

Este padrão, que é internacional, foi criado para que dispositivos pudessem ser desenvolvidos e certificados pela tecnologia WiMAX, que é, em última instância, uma versão turbinada do Wi-Fi ? tanto em velocidade quanto em área de cobertura. É claro que algumas diferenças técnicas existem, mas para o usuário final, o WiMAX seria a garantia de Internet banda larga sem fio com cobertura ampla o suficiente para cobrir um cidade inteira. Transmissões de vídeo ao vivo também seriam possíveis por meio desta tecnologia.

As diferenças de rede, em um primeiro momento, se limitam à capacidade de servir a objetos em movimento (Mobile) ou apenas a objetos parados (Fixed). As discussões sobre o padrão e a tecnologia seguem em uma série de Wi-MAX Fórums dos quais participam empresas como Intel, Nokia e Qualcomm.

No Brasil, a Neovia provedora de acesso à Internet em banda larga por meio de diversas tecnologias, entre elas o Wi-Max, anunciou que pretende vender antenas indoor Wi-Max para usuários finais ainda em 2006. O equipamento custará, inicialmente, cerca de US$ 500, mas segundo representantes da empresa, o preço deve cair com as vendas do aparelho. Em março deste ano, a rede da Neovia conta com 4 mil pontos de presença, em 4,5 mil prédios, em 25 cidades. Cerca de 30% deste total usam a tecnologia Wi-Max. A empresa oferece cobertura em toda a cidade de São Paulo e expandirá a cobertura para o interior do estado até o final de julho.

Infravermelho

O infravermelho entra como uma espécie de menção honrosa, já que as velocidades das aplicações para transmissão de dados sem fio desta tecnologia são muito baixas. As aplicações do infravermelho se limitam a controles remotos ? que, apesar de importantíssimos, não envolvem nada tecnologicamente extraordinário ?, periféricos, como mouse e teclado sem fio, e transmissão de pequenas quantidades de dados entre dispositivos móveis como PDAs e celulares.

Além da limitação da velocidade e portanto da quantidade de dados que o infravermelho pode transmitir, existe um fator limitador que é físico. Ou seja, para funcionar ? como todos que usam controle remoto sabem ? os dois aparelhos devem estar no ?campo de visão? para que o infravermelho seja emitido e recebido com sucesso.

Perspectivas

Essas são, portanto as principais soluções de tecnologia sem fio utilizadas atualmente e que puxam, a reboque, a convergência. Não seria difícil que, com o tempo, boa parte dessas tecnologias também convergissem ? ou seja, que o usuário só precisasse do Wi-Fi, ou do WiMAX para tudo ? celular, computador, PDA e qualquer outro dispositivo. Mas, até lá, é natural ? e positivo ? que surjam diversas tecnologias ? assim elas competem e ganha a maior fatia de mercado a melhor e a mais barata. Foi assim entre o Beta Max e o VHS, promete ser assim com o Blu-Ray e o HD-DVD, e pode ser assim com as tecnologias de conexão, que atualmente se complementam, mas podem acabar competindo entre si para oferecer uma solução única.

Entenda tudo sobre Pilhas Recarregáveis

Introdução

Com a popularização de aparelhos como câmeras digitais e MP3-Players, as pilhas recarregáveis são cada vez mais procuradas. O motivo principal é o fato das pilhas descartáveis serem caras para quem precisa de uso constante delas. Este artigo mostrará as principais características das pilhas recarregáveis (incluindo a capacidade - mAh) e abordará os tipos mais comuns (NiCd e NiMH).


O que são pilhas recarregáveis?

Uma pilha convencional é descartada quando sua carga acaba ou fica em nível insuficiente de energia (fraca). Com uma pilha recarregável, basta utilizar um aparelho adequado para que sua carga de energia seja restabelecida. Com isso, a pilha pode ser utilizada novamente.

É importante frisar que uma pilha (ou bateria) convencional não pode ser recarregada. Embora haja aparelhos para isso, a composição química desse tipo de pilha não é preparada para recargas. Como conseqüência, pode acontecer vazamentos (e intoxicações oriundas), mal-funcionamento do dispositivo e até explosões!

As pilhas recarregáveis são capazes de receber recarga, porém não de maneira infinita. A validade padrão dessas pilhas depende de seu tipo e do seu bom uso.

Tipos de pilhas recarregáveis

O mercado oferece, basicamente, dois tipos de pilhas recarregáveis: NiCd e MiMH. Saiba mais a seguir:

NiCd (Nickel Cadmium)

Também chamadas de Níquel Cádmio, esse é o tipo de pilha recarregável que surgiu primeiro. Normalmente as pilhas NiCd são mais baratas, porém têm menor tempo de vida útil, além de terem menor capacidade de carga.

As baterias de Níquel Cádmio podem sofrer de um problema chamado "efeito memória". Quando isso ocorre, a pilha deixa de ser carregada totalmente por sua composição química dar sinal de que a carga está completa. Para entender melhor, imagine que uma pilha tem um efeito memória que atinge 10% de sua capacidade. Isso indica que sua carga será de 90%, pois a pilha indicará que os 10% restantes já estão carregados.

O efeito memória acontece quando resíduos de carga na pilha induzem a formação de pequenos blocos de cádmio. A melhor maneira de evitar o problema é não fazer recargas quando a bateria está parcialmente descarregada. É melhor esperar até a pilha "ficar fraca" e você não conseguir mais utilizá-la em seu aparelho para então recarregá-la.

As pilhas NiCd estão cada vez mais em desuso, pois além do efeito memória, de terem menor capacidade e menor tempo de vida útil, esse tipo de bateria é muito poluente, já que o cádmio é um elemento químico altamente tóxico e prejudicial ao meio ambiente.

NiMH (Níquel-Metal Hydride)

Também denominadas de Níquel Metal Hidreto, as pilhas NiMH são o tipo mais usado atualmente, pois oferecem maior capacidade, maior tempo de vida, suportam mais recargas se comparado ao NiCd (dependendo do fabricante, isso pode não ser verdadeiro) e são menos poluentes, já que não utilizam materiais pesados, como o cádmio. Outra vantagem desse tipo é a não existência do efeito memória.

Há também um tipo chamado LiIon (Lithium Íon), também conhecido como Lítio Íon. Baterias que usam esse padrão são as mais vantajosas, pois possuem tempo de vida útil maior e podem ter maior capacidade de carga, porém são mais caras e é difícil encontrar pilhas nos formatos AA e AAA com essa tecnologia.


Capacidade (em mAh)

A capacidade de energia das pilhas é medida em miliampéres por hora, cuja sigla é mAh. Assim, é necessário conhecer o consumo de cada aparelho para medir o tempo de duração de uso da pilha no dispositivo.

Como exemplo, imagine que você tenha um MP3-Player que utiliza uma pilha do tipo AAA e consome 200 mA. Se a pilha tiver capacidade de 1000 mAh, sua duração será de:

1000 / 200 = 5 horas

É claro que esse cálculo não é preciso, já que outros fatores e características do aparelho podem aumentar o consumo.


Carregadores

Como o nome indica, carregadores são aparelhos responsáveis por recarregar as pilhas. O procedimento para isso freqüentemente é simples: basta colocar um ou dois pares de pilhas recarregáveis no dispositivo e encaixá-lo em uma tomada da rede elétrica.

Esse modo de trabalho nos faz pensar que o carregamento da pilha é feito transferindo-se energia da rede para a pilha, tal como se tira água de uma torneira para encher uma garrafa. Na verdade, não é tão simples assim.

O processo de recarga de pilhas consiste em passar uma corrente elétrica por elas de forma que a energia seja "capturada" e armazenada. Quanto maior a corrente (carregadores mais rápidos), menor é o tempo de recarga. No entanto, a maior "velocidade de trabalho" faz com que a geração de calor aumente, motivo pelo qual deve-se escolher um carregador capaz de identificar quando a pilha está totalmente carregada para cortar a corrente. O super-aquecimento pode fazer a pilha vazar e, na pior das hipóteses, explodir.

No mercado, são mais comuns os aparelhos que fazem uma recarga mais lenta. As vantagens desse tipo estão no preço e na diminuição drástica do risco de super-aquecimento das pilhas. Além disso, as pilhas acabam tendo vida útil maior.

Na escolha de um carregador, prefira os modelos que trabalham tanto com NiCd como com NiMH. Dê preferência aos aparelhos que cortam a corrente (na verdade, mantém uma corrente baixa para manter a energia na pilha) quando sua carga estiver completa.

Pilhas falsas

Com o uso crescente de pilhas recarregáveis, a indústria pirata não se limitou a falsificar pilhas convencionais. Dependendo do lugar, é muito mais fácil achar baterias falsas do que verdadeiras. O motivo de tamanha distribuição é a oferta por um preço bem mais em conta.

As pilhas falsificadas - sejam elas convencionais ou recarregáveis - podem trazer transtornos. Esse tipo de pilha deve ser evitado, entre outros, pelos seguintes motivos:

:: Freqüentemente possui menos capacidade do que informa a embalagem;
:: Utiliza tecnologia inferior à anunciada, por exemplo, NiCd ao invés de NiMH;
:: Pode ter qualidade inferior e vazar mais facilmente;
:: Pode possuir tempo de vida útil mais curto que o normal.

Os falsificadores de pilhas se mostram muito habilidosos nessa "arte". Mesmo assim, é possível descobrir quando uma pilha é falsa observando uma série de características. Por exemplo, é comum piratas anunciarem que uma pilha AA tem 3600 mAh quando, na verdade, o máximo que já se conseguiu (até o fechamento deste artigo) é 2600 mAh.

Por isso, é recomendável comprar pilhas em lojas ou sites renomados. Na dúvida, você pode entrar em contato com um fabricante ou distribuidor oficial para saber quais estabelecimentos ou sites vendem o produto. Pode ser um pouco mais caro adquirir o original, mas ao menos você não estará comprando "gato por lebre".

Finalizando

As pilhas recarregáveis são muito úteis e alguns pequenos cuidados ajudam a aproveitá-las mais. Evite expô-las ao calor e manipule-as em um lugar seguro para evitar que elas caiam no chão. Se uma pilha apresentar vazamento ou sinal de ferrugem é melhor descartá-la (faça isso usando um coletor apropriado).

Escolhendo bem e cuidando de suas pilhas, seu MP3-Player, sua câmera digital, demais aparelhos e o seu bolso agradecem.

20 de junho de 2008

Rodas de liga leve X Rodas de ferro



As rodas de liga leve utilizam uma liga composta por alumínio (para menor peso), silício e ferro (para ganhar resistência), entre outros metais. São cada vez mais usadas em substituição as rodas de ferro, inclusive a nível internacional, como por exemplo o Japão, onde vão de encontro com as recentes iniciativas das indústrias e do governo japoneses para economia de energia e menores níveis de emissão de poluentes pela redução do peso dos veículos.



O nível da segurança estrutural é garantido pelos dois tipos de construção, seja a roda de liga leve (alumínio) ou ferro (aço). Porém uma roda de alumínio proporciona algumas vantagens adicionais ao aspecto de segurança, comparada à roda de ferro, como por exemplo:



1) Menor densidade da liga de alumínio, representando consequentemente menor peso (aproximadamente 30 até 35 %) para rodas com as mesmas dimensões e aplicações.



2) Menor peso significa também menor movimentação de massa, como também menor consumo de combustível e melhor estabilidade na pista.



3) A liga de alumínio apresenta, comparado à ligas de aço, uma melhor condutibilidade térmica. Isto significa, que a roda de alumínio submetida ao mesmo aquecimento da roda de aço, transferirá menor nível de calorias e consequentemente irá ter um menor aquecimento. Tudo isto, ajuda na preservação do sistema de freio, diminuindo a temperatura do conjunto nas frenagens.



4) Normalmente as rodas de alumínio são rodas monoblocos, significando isto uma única peça, que é bem melhor que as rodas de aço, que no mínimo são compostas pelo aro e o centro, conectado por cordões de solda, que podem oxidar ou talvez até soltar com o tempo e o tipo de solicitação.



5) A roda de alumínio é usinada em tornos CNC, garantindo assim um dimensional melhor, principalmente na região do talão, comparada a roda de aço (que é estampada). Isto consequentemente diminui o nível de ruído e melhora o balanceamento final do conjunto roda-pneu.



6) Devido também ao menor peso, as rodas de alumínio submetem o sistema de suspensão a um esforço menor, garantindo também uma menor força para manobrar. Quanto mais pesada a roda, maior será o esforço necessário para colocá-la em movimento (nas acelerações) ou para fazer cessar esse movimento (com a aplicação dos freios).

APRENDA! Como limpar monitores de LCD. (Liquid Crystal Display)

Não existe segredo para limpar monitores de LCD (Liquid Crystal Display), ou cristal líquido. Mas é importante tomar alguns cuidados simples ensinados por fabricantes para garantir a conservação do equipamento. A Philips, por exemplo, recomenda que não se use produtos à base de acetona, tolueno ou álcool para limpar a superfície da tela. Segundo a fabricante, estes produtos químicos causarão danos ao equipamento, como por exemplo, o desbotamento das cores. Detergentes e desinfetantes também estão expressamente proibidos.

O ideal para retirar marcas de dedo ou impressões digitais, de acordo com a assistência técnica HCL Eletrônica, autorizada da Sony e Panasonic, é usar um pedaço de algodão levemente umedecido com água e passá-lo suavemente na tela. Para limpar a poeira deve-se usar apenas um pano macio, como uma flanela. Jamais utilize objetos ásperos ou pontiagudos para remover sujeiras da superfície.

Outra dica importante da Philips é, caso espirre acidentalmente algum líquido na tela, limpe-a imediatamente. Não deixe secar porque o tempo de exposição a líquidos pode causar deformações na superfície. Os fabricantes também alertam para prestar atenção a mudanças bruscas de temperatura que podem causar estragos aos monitores. O ar pode condensar na tela e umedecê-la. Isso resulta em danos como manchas ou marcas, além de prejudicar componentes elétricos.

E para limpar telas de plasma?

Os cuidados a serem tomados com monitores de plasma são os mesmo indicados para o caso de LCD, já que as duas tecnologias são similares. A diferença fundamental entre os dois tipos de tela é que as de plasma emitem luz individualmente em cada ponto da tela, graças a ?células? de gás neon e xenônio. Já o LCD depende do backlight, fonte de iluminação posicionada atrás da tela, para emitir luz.

Potência RMS vs. SPL. Mitos e verdades da potência elétrica.

Um alto-falante de 50 Watts RMS pode receber até 50 Watts RMS sem queimar , explica Sérgio Pires, diretor industrial da Bravox. Portanto, a potência especificada para um alto-falante é a que ele suporta sem danos e não deve ser confundida com a intensidade de som que ele fornece , completa.

Um alto-falante mais potente não toca mais alto que os outros, pois quem determina a intensidade do som é o SPL do alto-falante e não a sua potência. De acordo com a sua eficiência (SPL), o alto-falante produzirá mais ou menos energia sonora para uma determinada potência a ele fornecida.

Portanto um alto-falante de 100 Watts, quando alimentado por um amplificador de 50 Watts, fornecerá a mesma intensidade de som que outro de 200 Watts - se tiverem o mesmo SPL. Comprar um alto-falante mais potente na expectativa de obter maior intensidade sonora é o caminho mais curto para a frustração , completa Pires.

A potência que um alto-falante suporta é, geralmente, determinada pela máxima temperatura que sua bobina móvel pode suportar sem queimar. Essa temperatura depende dos materiais empregados na fabricação da bobina, e principalmente do seu tamanho. Segundo o diretor, é por este motivo que alto-falantes de grande potência utilizam bobinas móveis de grande diâmetro.

Sendo que, quem gera e fornece a potência elétrica é o toca-fitas ou o amplificador, a potência elétrica máxima que podem fornecer depende de sua construção e não da potência do alto-falante. Assim, um amplificador de 100 W RMS, fornecerá 100 W RMS tanto a um alto-falante de 100 W RMS com a um de 1.000 W RMS. Portanto o fato de usarmos um alto-falante de potência maior, explica, não nos trará nenhum acréscimo de intensidade sonora, podendo muito provavelmente ocorrer o inverso .

Para evitar danos devemos seguir algumas regras como, não usar um alto-falante com potêcia menor do que o amplificador ao qual ele será ligado, porque com isso estaremos sobrecarregando-o, podendo até provocar sua queima , aconselha. Por outro lado, usar um alto-falante com potência muito maior do que o amplificador ou toca-fitas, não trará nenhuma vantagem.

Fonte: PortaVox - Bravox

Guia de Manutenção de veículos

- ar-condicionado

A pressão do gás refrigerante do ar-condicionado deve ser verificada a cada 20 mil quilômetros. - Ligue o equipamento uma vez por semana para manter suas peças lubrificadas.

- arrefecimento

O arrefecimento do motor é outro ponto a ser observado na manutenção do carro. Verifique toda semana, com o motor frio, o nível do líquido no reservatório ligado ao radiador. Para completar o nível, use 2/3 de água filtrada e 1/3 de aditivo. Uma vez por ano, deve-se substituir todo o líquido de refrigeração e limpar o sistema numa oficina. Com essas dicas, o motor do seu carro estará sempre funcionando bem.

- bateria

A bateria é um elemento crucial para o funcionamento do carro. Você deve verificar toda semana com o carro frio o nível de água. Trabalho dispensável para as baterias seladas, que não precisam de água. Para completar o nível, utilize somente água destilada. Nunca coloque qualquer outro tipo de líquido. Complete de forma que as placas de chumbo fiquem totalmente cobertas, mas sem transbordar. Mantenha os pólos limpos. Evite deixar as luzes acesas, ou o rádio funcionando com o motor desligado, pois pode descarregar a bateria. Ao instalar equipamentos que necessitem de muita energia, como rádio mais potente ou ar-condicionado, redimensione o sistema elétrico de maneira que ele suporte o aumento de energia.

- câmbio

O nível de óleo do câmbio precisa ser verificado aos 25 mil quilômetros. A troca completa deve ser realizada a cada 50 mil quilômetros, conforme recomendação do fabricante. Evite apoiar o pé sobre o pedal da embreagem, pois provoca desgaste das peças, como rolamentos e discos de embreagem. Manter o carro numa subida, usando o pedal da embreagem e do acelerador, aumenta o consumo de combustível e gasta o disco e platô.

- escapamento

O escapamento deve ser verificado a cada 20 mil quilômetros. Os fixadores e abraçadeiras devem ser revisados periodicamente. Lave a parte de baixo do carro somente com água e sabão neutro, para não ressecar as borrachas.

- freios

Os freios são itens importantíssimos para a segurança do seu veículo. Cuidando deles, você evita acidentes e garante maior vida útil para o seu carro. O primeiro ponto a observar é o nível do fluido de freio. Ele deve ser verificado todas as semanas e, se necessário, deverá ser completado com fluido da mesma marca. Recomenda-se a sua substituição anualmente. Se quando você pisa no pedal do freio, ele faz barulho, isso pode significar pastilhas gastas. Os discos estarão sendo arranhados. Verifique o estado das pastilhas a cada 10 mil quilômetros. As lonas devem ser trocadas entre 25 mil e 40 mil quilômetros. Nesse tempo, os tambores também devem ser checados. Não pise no freio de forma brusca, procure pisar progressivamente e com antecedência. Utilize os freios com uma marcha engatada, para evitar desgaste das pastilhas e discos.

- injeção eletrônica

A cada 40 mil quilômetros deve-se limpar os bicos da injeção eletrônica porque a sujeira presente no combustível pode entupir o sistema, aumentando o consumo e piorando o desempenho do motor.

- lataria

Lataria amassada. Nada desvaloriza mais um carro do que a lataria amassada. É natural, já que problemas mecânicos não aparecem tanto quanto um belo amassado no capô. Sem falar na imagem de "barbeiro". Mas onde levar o carro para consertar? É melhor pagar o preço exorbitante de uma concessionária com a garantia de um serviço de qualidade ou arriscar ir a um funileiro qualquer, com medo, é claro, de que o serviço fique pior do que o amassado? Agora, existe um novo sistema de funilaria no mercado. Esqueça os chifres, ossos e outros materiais para desamassar a lataria. Após a moda "martelinho de ouro", que dominou o reparo de amassados nos últimos anos, uma nova técnica promete revolucionar o mercado. É um método norte-americano que "suga" o amassado da lataria e promete reparar pequenos danos sem usar martelo, aquecimento ou material abrasivo. O segredo é um equipamento utilizado há muitos anos nos Estados Unidos, que "puxa" o amassado para fora por meio de uma ventosa ligada a um compressor de ar. O sistema preserva a pintura original do carro, se não houver fissuras na lataria. Do contrário, a empresa usa a técnica de micro pintura. "Ela tem a vantagem de pintar só a área danificada, sem diferença de cor", afirma Jair Costa dos Santos, um dos sócios da oficina O Mago do Amassado. Também "recuperamos peças plásticas dadas como perdidas pelas concessionárias. Utilizamos uma manta plástica bastante parecida com o material original do carro", garante.

- lubrificação

A lubrificação é um dos elementos principais na preservação do motor. É preferível utilizar o óleo indicado pela montadora no manual do veículo. O nível de óleo deve ser verificado uma vez por semana com o carro frio. Ele precisa estar entre o mínimo e o máximo da vareta do medidor. Quando completar o nível, é importante usar o mesmo tipo e marca de óleo que estiver sendo usado no seu carro. A troca completa do óleo sintético deve se realizar no prazo recomendado pelo fabricante do produto, geralmente entre 20 mil e 25 mil quilômetros. Sempre que fizer essa troca, o filtro de óleo também deve ser substituído. A cada troca de óleo, limpe o filtro de ar, que deve ser substituído depois de 10 mil quilômetros (veja sobre filtros esportivos). ADITIVOS - Utilizar corretamente os vários tipos de aditivos, na hora de abastecer o tanque de combustível ou trocar o óleo do motor, é o segredo para que os proprietários de veículos consigam reduzir os gastos com sua manutenção, melhorar o desempenho do motor e economizar em consumo e troca de peças. Aditivo não é supérfluo. É uma forma de manutenção preventiva. Eles agem diretamente sobre as causas do desgaste excessivo de peças e componentes dos veículos, como a formação de depósitos no sistema de lubrificação e de admissão de combustível, falhas na lubrificação (especialmente em partidas a frio) etc. Além disso, os aditivos promovem economia de combustível e diminuem a emissão de poluentes. Eles têm, como principal função, manter e restaurar as condições originais dos sistemas mecânicos, garantindo que continuem funcionando em sua melhor faixa de desempenho. A utilização de aditivos no sistema de refrigeração evita a corrosão do sistema de arrefecimento e também melhora o consumo.

- motor

A vida útil do motor de um automóvel depende diretamente do cuidado que você tem com a sua manutenção. O filtro de combustível precisa ser trocado entre 30 mil e 50 mil quilômetros. Veja também as correias dentadas, do alternador, da bomba d'água, da direção hidráulica e do ar-condicionado a cada 20 mil quilômetros. Elas devem ser substituídas entre 40 mil e 50 mil quilômetros. Verifique as mangueiras do combustível sempre que possível e troque-as quando estiverem ressecadas, trincadas ou folgadas.

- rodas / pneus

Elementos essenciais para a sua segurança e de sua família, os pneus e rodas do seu carro devem estar sempre em boas condições de uso. O tipo de pneu que equipa o seu veículo deve obedecer à indicação que vem no manual do proprietário. A cada duas semanas ou, antes de viajar, os pneus precisam ser calibrados ainda frios. Complete com a pressão correta indicada para os pneus, que vem impressa no manual do carro e nas tabelas específicas. Verifique também o estepe. O uso da tampinha na válvula de ar de cada pneu é fundamental para evitar que o bico receba impurezas. O momento ideal para a troca dos pneus é quando a marca de desgaste, um triângulo ou as letras TWI impressas na lateral deles, são atingidas. Deve-se fazer o rodízio a cada 10 mil quilômetros, além do alinhamento de rodas e direção. Para os pneus radiais, o rodízio deve ser em linha reta. Os traseiros trocam de posição com os dianteiros, ou seja, o da esquerda com o mesmo lado e o da direita com o seu equivalente. Para os pneus diagonais ou normais, o rodízio é em forma de X, ou seja, os traseiros trocam de lado com os dianteiros, que passam em linha reta para os traseiros, sem alternar os lados. As rodas devem ser balanceadas após o rodízio, ou sempre que você substituir pneus.

- sistema elétrico

A parte elétrica do seu veículo é muito delicada. Cuidando do sistema, você não corre o risco de parar no trânsito. Fique atento na altura dos faróis alto e baixo. Mantenha-os sempre regulados. Confira se todas as luzes acendem, pois a falta de uma delas pode diminuir a sua segurança e resultar em multa. No caso de um fusível queimado, substitua-o por outro de mesma amperagem.

- suspensão

A suspensão também merece a sua atenção. Faça uma revisão completa dos eixos, molas, rolamentos, pivôs, terminais, juntas homocinéticas, coxins, bandejas, batentes e buchas a cada 40 mil quilômetros. Os amortecedores devem ser substituídos nesse mesmo período. Se você pressionar o carro para baixo, ele deve subir uma vez e parar. Senão, os amortecedores estão sem função.

- velas

As velas também são importantes para o bom funcionamento do motor. Substitua as de cobre a cada 15 mil quilômetros e as de prata ou eletrodos múltiplos depois de 30 mil quilômetros. As mais recentes de platina precisam ser trocadas apenas a cada 60 mil quilômetros. Ao fazer essa substituição, verifique também os cabos de velas. Problemas de perda de potência, geralmente são ocasionados pelas velas, que devem estar sempre reguladas.

DICAS IMPORTANTES QUE TODO MOTORISTA DEVERIA SABER

DICAS IMPORTANTES
Aqui você encontra dicas importantes que todo motorista precisa conhecer.

1) CHEIRO DE GASOLINA E BENZINA: COMO TIRAR
Se você ficou com cheiro de gasolina ou benzina nas mãos após um breve contato, não se preocupe. A dica para remover o odor destas substâncias é esfregar as mãos com sal grosso ou sal de cozinha umedecidos em água. Em seguida, os bons e velhos água e sabão.

2) CERA TAMBÉM TEM JEITO
Após passar cera para impermeabilizar a pintura de seu carro, o tradicional cheiro pode ser tirado passando-se óleo para móveis - um dos mais conhecidos é o de peroba. É tiro e queda.

3) OS ESTOFADOS DO CARRO: LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
Seu lindo estofado de couro do carro manchou? Se a causa for gordura ou tinta, por exemplo, e a mancha é resistente, o jeito é levar para quem entende fazer o tingimento para que não sejam notadas eventuais diferenças. As manchas provocadas por arranhões podem ser suavizadas com o uso de uma cera na própria tonalidade do couro. No banco do carro, deve-se passar com muito cuidado, em pouca quantidade e deixar secar para não manchar a roupa de quem senta.

4) MANCHAS DE TINTA ESFEROGRÁFICA TÊM SOLUÇÃO
Quem tem crianças, principalmente em idade escolar, sabe o tormento que é ter os bancos atingidos por tinta esferográfica. As "poções mágicas" para resolver o problema são álcool e removedor de cutículas. É só passar com toda a delicadeza sobre a mancha.

5) MANCHAS DE GARAGEM: DICAS PARA REMOVÊ-LAS
Manchas "de garagem": se o seu carro tiver alguma mancha provocada pela água de cimento que escorre em garagens, vai aí um macete: pegue um limão cortado e aplique o sumo na área afetada, esfregando o limão sobre a mancha até que esta desapareça. Depois, use polidor e cera para dar acabamento. Lembre-se: Sob o sol, o sumo do limão pode manchar a pintura do carro e provocar sérias queimaduras na pele. Portanto, cuidado!!! Faça isso sempre à sombra.

6) LANTERNAS TRASEIRAS DE NEBLINA PODEM ATRAPALHAR
Lanternas traseiras de neblina acesas, sem haver neblina atrapalham, provocando ofuscamento em quem vem atrás e ainda podem ser confundidas com luzes de freio. Fique atento para não deixar isso acontecer.

7) A ÚLTIMA BOMBADA É DESNECESSÁRIA
Aquela ?última acelerada" antes de desligar o motor não traz benefício algum nos dias de hoje. Na verdade, esse hábito era comum nos carros antigos com motor de dois tempos onde o óleo era misturado à gasolina para lubrificação do motor, esse procedimento existia para deixar as paredes dos cilindros com gasolina e óleo, para que na próxima partida o motor não girasse a " seco". Porém, com a chegada dos motores atuais de quatro tempos, tanto carburados como injetados, esse procedimento causa o efeito contrário. Ocorre que o combustível que é enviado para a câmara de combustão não vai ser queimado, já que a ignição vai ser desligada e o combustível não queimado vai "lavar" a parede do cilindro (retirando o óleo), fazendo com que na próxima partida o motor comece a funcionar sem lubrificação adequada, além de aumentar o consumo de combustível.

8) VOCÊ ESQUENTA O SEU CARRO A ÁLCOOL?
Saiba que nos motores atuais, mesmo nos carros modernos movidos a álcool, não há mais necessidade de "esquentá-lo" previamente. Basta você sair com o veículo de maneira "tranqüila", sem forçar o motor, até que a temperatura esteja normal para que o câmbio e demais peças de transmissão e componentes de lubrificação, freios, etc., atinjam a temperatura ideal de funcionamento em conjunto com o motor.

9) PARADO, PROCURE NÃO DEIXAR A MÃO SOBRE A ALAVANCA DE CÂMBIO
Descansar a mão sobre a alavanca de câmbio provoca desgaste acentuado no sistema, deixando a alavanca folgada e imprecisa provocando aquelas "escapadas de marcha". Utilize a alavanca apenas para trocar marchas.

10) O MOTOR DO CARRO "MORREU" DE REPENTE?
A primeira verificação a ser feita é no nível de combustível no tanque. Se realmente o ponteiro estiver lá em baixo, não fique tentando dar partida no carro sem gasolina repetidas vezes, porque se a bomba elétrica funcionar "seca" por muito tempo pode pifar.

11) VOCÊ COSTUMA "ARRANCAR" ASSIM QUE O SEMÁFORO ABRE?
Arrancadas bruscas não gastam apenas gasolina. Nestas arrancadas, coxins e câmbio são forçados e dependendo da arrancada podem até quebrar. Lembrando-se ainda, que as engrenagens e juntas homocinéticas sofrem bastante com esse procedimento. Guie de forma suave, é mais econômico e seguro.

12) DIRIJA DE FORMA ATENTA E EVITE TER DE FREAR BRUSCAMENTE
Evite frear de forma brusca. Além de gastar combustível, componentes do freio se aquecem demais causando mais desgaste das pastilhas, lonas, discos e tambores. Além é claro, dos pneus. Guie sempre com atenção.

13) CUIDADO COM OS LAVA-RÁPIDOS!
Fique atento quando lavar seu carro em postos ou lava-rápidos que utilizem desengraxantes na limpeza das rodas. Acontece que esses produtos contém formulas extra-fortes (muitas vezes, as mesmas utilizadas na limpeza de baús de alumínio de caminhões) e acabam removendo não só a sujeira como também o verniz e a pintura das rodas, causando grandes danos. O ideal é limpá-las com sabão neutro e água, ou no máximo, utilizar um detergente doméstico.

14) SABE O BARULHO IRRITANTE DA BORRACHA RANGENDO CONTRA O VIDRO?
Não se desespere. Muitas vezes este pequeno incômodo pode ser resolvido facilmente. Primeiramente, limpe o vidro e as borrachas da palheta com detergente neutro, pois podem estar engordurados. Se não resolver, dobre o limpador para o lado contrário ao que está rangendo para que a borracha da palheta "deite" por igual em ambos os lados, e tenha um contato uniforme com o vidro.

15) QUANDO ESTIVER PARADO NO FAROL, NÃO DEIXE O CARRO ENGATADO
Quando o semáforo está fechado, muita gente acaba mantendo o carro engatado e, conseqüentemente, o pedal de embreagem acionado. Este hábito provoca desgaste acentuado no sistema, deixando desgastado prematuramente o conjunto de embreagem. Portanto, desengate o carro, puxe o freio de mão e aproveite para relaxar um pouco!

DICAS - Economia de combustível

Na partida, não se deve aquecer o motor com o carro parado. É melhor começar a andar devagar, ir acelerando progressivamente sem exigir grande potência do motor nos primeiros metros.

No transito, mantenha-se o máximo possível nas marchas mais altas sem no entanto forçar o motor e deixa-lo dar trancos. Ande em velocidade regular, sem grandes freiadas ou acelerações repentinas (que consomem muito combustível).

Velocidade, o consumo aumenta muito em velocidades altas, em alguns motores entre 100 e 130 o consumo aumenta 25%.

Estacionando, nunca acelere antes de desligar a ignição.

Gasolina, utilizar sempre gasolina sem chumbo.

Evitar Cargas e colocar bagagens sobre o teto, se for a única solução, equilibre a carga para que seja a menos volumosa possível. Não esquecer cargas inúteis dentro do veiculo (evite o aumento de peso desnecessário).

Mecânica, é fundamental verificar pelo menos uma vez por ano os elementos essenciais, afinação do motor, troca de filtros (um filtro sujo diminui o rendimento do motor), etc.

Se o motor tiver velas que já não funcionam bem, desregulagem no sistema de injeção de combustível ou mau funcionamento na exaustão de gases, você estará jogando fora 15% ou mais de seu combustível.

Se os pneus estiverem abaixo de sua calibragem recomendada pelo fabricante, eles trarão mais resistência para rodar e você estará perdendo (alem dos pneus) 5% do combustível.

Se as rodas estiverem fora de alinhamento, você estará perdendo (alem dos pneus) pelo menos 2% do combustível.

Obs . arrancadas fortes e grandes freadas: fazer um esforço desnecessário para chegar a uma velocidade que não será aproveitada exigindo logo a seguir outro esforço ainda maior de freiada, é o mais puro desperdício de combustível.

Pneus
Para conseguir uma boa performance dos pneus é necessário observar frequentemente (pelo menos uma vez ao mês) e sistematicamente antes de longas viagens sem esquecer o pneu reserva, se a calibragem
esta correta. Estas verificações devem ser feitas com os pneus frios porque a pressão aumenta com a rodagem.
Fazer o rodízio dos pneus a cada 10.000Km.

Desgastado nas bordas - pode ser causado por falta de pressão. A calibragem esta abaixo da pressão recomendada pelo fabricante ou desalinhamento.
Solução: Calibragem correta.

Desgastado no centro - geralmente indica que o pneu esta super cheio. A calibragem esta acima da recomendada pelo fabricante. As vezes as pessoas desconfiam que um pneu esta vazando um pouquinho e para compensar aumentam a calibragem, o que é muito ruim.
Solução: Calibragem correta

Vibrações (chime) que são sentidas no volante acima de uma determinada velocidade. Isto é muito perigoso e acontece por falta de balanceamento ou outro problema que leva a roda a trabalhar de maneira desigual. Além de acabar deformando definitivamente os pneus, leva a perda de controle do veiculo e outros prejuízos na suspensão.
Solução: balanceamento e exame dos componentes da roda.

Prevenção, uma vez que um desgaste se faz maior em qualquer ponto do pneu, ele ficara para sempre caso o desbalanceamento não for na roda. Um pneu novo não adiantará, pois o defeito não foi consertado, ele também se estragará.

Observe cuidadosamente seus pneus a parte de fora e do interior da roda, para verificar algum desgaste circular maior na banda de rodagem de um lado ou do outro.
Solução: Vá a um mecânico ver se a cambagem esta correta (o angulo de inclinação das rodas).

Se for fazer a rotação dos pneus e quiser incluir o estepe (se o estepe for um pneu igual aos outros quatro).
O estepe deverá ser colocado na posição : Roda Traseira Direita.


Bateria
Se você vai deixar seu carro parado por mais de um mês é aconselhável desligar os dois cabos da bateria.

Não desligar os terminais com o motor funcionando.
Não recarregar a bateria sem desligar os terminais.
Carregar a bateria com um carregador:

Respeite as instruções do fabricante de carregador de baterias.
Desligar a bateria começando pelo terminal (-).

Ao voltar a ligar começar pelo terminal (+).
Verificar que os terminais da bateria e as respectivas braçadeiras estão limpos. Se estiverem com uma massa branca ou esverdeada, é importante limpa-los.

A alimentação elétrica permanente é necessária para abastecer os sistemas eletronicos. Depois de ter desligado e re-ligado a bateria, ligue a chave e espere 15/20 segundos antes de virar o motor de arranque.

Fazer uma "chupeta", colocar o motor para funcionar partindo de uma bateria auxiliar :
- ligar o cabo vermelho aos terminais (+) das duas baterias.
- ligar uma das extremidades do outro cabo (preto) ao terminal (-) da bateria auxiliar.
- ligar a outra extremidade do cabo a um ponto da massa do veiculo avariado o mais longe possível da bateria.
- ligar a outra extremidade do cabo a um ponto da massa do veiculo avariado o mais longe possível da bateria.

- acionar o motor e deixar trabalhar , espere voltar a marcha lenta e desligue os cabos.

Fonte: Peugeot


Lavagem

Importante
Eliminar o mais rapidamente possível excrementos de aves, insetos, manchas de piche, e de gordura pois tudo isto contem substancias que provocam grandes danos à pintura.

O que não se deve fazer
- limpar a carroceria a seco.
- usar gasolina, querosene ou tira manchas para tecidos na limpeza da pintura, assim como nas peças de plástico.
- raspar as manchas de piche,insetos mortos ou outra sujeira que tenha aderido à pintura.
- lavar a carroceria quente ou ao sol .
- limpar os faróis com panos secos ou abrasivos ou com produtos detergentes ou solventes.- deixar acumular sujeira na carroceria.
- andar frequentemente na lama sem lavar as partes de baixo do veiculo e o interior dos para-lamas.
- as peças em plástico não deverão ser polidas.
- usar produtos que contenham silicones.

Corrosão

É muito comum que o lavador de carros principalmente durante a noite não trabalhe da maneira correta, inclusive para poder fazer mais em menos tempo. Se você manda lavar seu carro todas as noites, precisa se certificar de alguns detalhes para não vir a ter um enorme prejuízo no final de alguns meses:

A lavagem é feita com mangueira ou balde ?
Prefira que seja feita com balde pois as mangueiras forçam a entrada de água nas menores reentrâncias da carroceria.

Com ou sem sabão/detergente (que sabão) ?
Não deixe usar sabão mais de uma vez por semana, obrigue o uso de agua limpa e pano macio.

Depois de lavado, o veiculo é seco com pano ou deixado para secar sozinho?
Se não for seco todas as noites, você terá um veiculo todo enferrujado em alguns meses.
Para ter a certeza é necessário prestar atenção em outros carros que também são lavados pelo mesmo lavador, repare se foram secos ou se contem gotas de água por toda a carroceria. Apareça na garagem durante o serviço dele. Lavar um carro todos os dias e não secar é o mesmo que deixa-lo na chuva intermitente por meses.

Limpeza Interna

- Tecido (bancos e assentos), utilizar água com sabão liquido. Para retirar pelos de animais e pequenas sujeiras, use um aspirador ou uma fita plástica enrolada na mão, com a cola virada para fora e pressione sobre o lugar a ser limpo, a sujeira vai colar na fita.

- Plásticos (painel de bordo, guarnições das portas e tecidos do teto) utilizar agua adicionada com sabão liquido ou excepcionalmente, álcool desnaturado (depois de ter feito um teste numa área não visível).

- Deve evitar-se o mais possível o uso de detergentes que contenham solventes.

- Deve-se limpar sempre várias vezes com um pano macio limpo e evitando molhar demais.

- Manchas no estofamento, veja na pagina Manchas.

Enceramento

O uso regular de cera, adicionada á agua de lavagem ou aplicada em separado, é recomendado. Protege as partes superiores da pintura contra agressões externas como maresia, chuva, raios solares, etc.

O veiculo deve estar na sombra, frio, limpo e seco.
Aplicar a cera suavemente e em movimentos circulares usando um pano macio e limpo, levemente umedecido.
Deixar secar por alguns minutos e dar brilho com uma flanela ou outro pano seco e macio. Mudando sempre a face do pano para ter sempre um pedaço limpo em contato com a pintura.

Respeitar as normas estabelecidas pelo fabricante da cera.

POLIMENTO

O polimento da pintura só deve ser feito quando esta já estiver embaçada e o uso de um produto de enceramento deixou de ser suficiente para dar o brilho desejado. No caso de aplicação usar apenas produtos levemente abrasivos.Polimento

SAIBA MAIS...
* Antes de sair, verifique as condições do carro. Uma boa revisão garante maior segurança para o motorista e ocupantes do veículo. Observe os documentos, extintor ( se não está vencido), triangulo, buzina, freios, faróis, pisca-pisca, luzes de placa e posição, combustível, nível do óleo, água do radiador e bateria e ajuste os cintos de segurança.Você pode se livrar de pesadas multas, perder pontos, transtornos e riscos de acidentes.

* Quem dirige não pode fumar ou usar o celular porque é proibido dirigir com uma só mão.

* Não ultrapasse a velocidade máxima permitida e sempre circule pela direita da via, deixando a faixa esquerda para ultrapassagem.

* Em situações de chuva, neblina e cerração, redobre sua atenção!

* Verifique sempre, antes de sair, se os passageiros estão usando o cinto de segurança.

* O uso de cinto de segurança é obrigatório não só nas estradas, mas, também dentro da cidade e para todos os ocupantes do veículo.

* Não viaje a noite com os vidros de seu veículo totalmente fechados.

* Nunca dirija cansado, com sono e muito menos depois de beber.

* Respeite o ciclista e o motociclista. Lembre-se que o veículo menaor sempre tem a preferência.

* Tenha cuidado com as armadilhas de assaltantes. Se observar algo estranho nas rodovias como pessoas mal intencionadas, avise ao primeiro posto policial que avistar.

* O carro bateu? Capotou? O seguro declarou que a perda foi total? O carro não pode ser mais consertado e não poderá ter o chassi reaproveitado.

* Não deixe viajar em seu veículo mais pessoas que o que consta no documento.

* Mantenha distância segura do veículo que vai a sua frente, evitando freadas bruscas. Pare gradativamente.


* Seja rígido com seus ocupantes. Não deixe jogar pelas janelas latas de bebidas, garrafas, papeis e lixo.

* Somente a via original da Carteira Nacional de Habilitação e da permissão para dirigir é que terão validade para a condução do veículo.Quem tem o hábito de carregar cópias autenticadas deve abandonar este costume.

* Não dirija embriagado. Além de causar acidentes, você obterá uma infração gravissima, estando sujeito a multas e pena de detenção de seis meses a três anos


* Fique atento a conservação de seu carro. Dirigir veículo em mau estado de conservação dá multa e perde pontos.

* Nunca dirija com o braço de fora.

* Em situações de congestionamento e de trânsito lento, seja paciente!

* Fazer transporte remunerado de pessoas ou realizar carretos, quando não estiver licenciado para este fim, é proibido.

* Qualquer alteração nas características do carro só poderá ser feita com autorização do Detran.

* Começou chover? Ligue o limpador de pára-brisa. É obrigatório.Não atender a esta obrigatoriedade pode dar problemas.

* Não dirija com calçado que não se firme nos pés.Ex: sandália.

* Na faixa, de sempre preferência ao pedestre. Tenha cuidado especial com crianças, pessoas idosas e portadores de necessidades especiais, pois muitas vezes eles não estão em condições de avaliar e superar os perigos no trânsito.

* Observe, pelo seu documento, se o exame de saúde não está vencido.

* As velocidades aumentaram, mas é preciso prestar muita atenção. Se tiver uma placa, fica valendo a velocidade que a mesma indicar.

Dez dicas para deixar o Windows XP mais rápido - CONFIRA

10 dicas simples para você deixar o seu Windows XP mais rápido. Com exceção da primeira, que diz respeito a hardware, as demais dependem apenas de mudanças em determinadas configurações, algumas ocultas dos usuários menos especializados.

Nenhuma das dicas abaixo deve causar problemas no funcionamento de segurança, mas é sempre bom manter um backup dos arquivos e documentos mais importantes. Lembre-se ainda que, para realizar alguns passos, é necessário ser o administrador do sistema. Confira:

1)Tenha pelo menos 512 MB de RAM

Para o Windows XP rodar de maneira satisfatória, é necessário pelo menos 512 Mb de memória RAM. Com menos do que isso, o desempenho do sistema operacional deixa a desejar. Memória RAM é um dos upgrades mais baratos que você pode fazer na sua máquina, e o resultado pode surpreendê-lo. Mas tome cuidado para comprar pentes de memória compatíveis com a sua placa-mãe. Obtenha ajuda do fabricante do computador ou de um especialista.

2) Remova os efeitos "especiais"

Por padrão, a área de trabalho do Windows XP é toda incrementada: a seta do mouse e os menus são sombreados, o conteúdo das janelas aparece quando elas são arrastadas e por aí vai. Essas "frescuras" exigem mais do computador. Se você não se importa em ter um desktop sem graça, mas rápido, desabilite esses efeitos:

# Clique com o botão direito no ícone Meu Computador e abra o item Propriedades;

# Na aba Avançado, dentro de Desempenho, clique em Configurações;

# Na aba Efeitos Visuais, selecione a opção Ajustar para obter um melhor desempenho.

3) Desabilite as pastas ZIP

O Windows XP, por padrão, trata arquivos comprimidos no formato ZIP como pastas, mas deixa o sistema mais lento - é melhor utilizar programas como o WinZip e o WinRar. Para desabilitar o acesso direto às pastas ZIP, faça o seguinte:

# Vá em Menu Iniciar -> Executar e digite "regsvr32 /u zipfldr.dll" (sem as aspas).

Você deverá ver uma caixa de texto com a mensagem "DllUnregisterServer em zipfldr.dll teve êxito" como confirmação do registro.

4) Remova aplicativos desnecessários na inicialização

# Abra o Menu Iniciar -> Executar e digite msconfig;

# Vá até a aba Inicializar e desmarque todos os programas que não precisam ser carregados ao ligar o computador.

Cuidado para não desmarcar aplicativos importantes, como o antivírus. Remova somente aqueles que você conhece.

5) Faça uma faxina no disco rígido

# Abra o programa, em Menu Iniciar -> Programas -> Ferramentas do Sistema -> Limpeza de disco;

# Selecione todos os itens que julgar que devem ser apagados. Aproveite e remova programas que você não usa com freqüência.

São necessários 300 MB de espaço livre para o Windows funcionar bem.

6) Desabilite a indexagem de arquivos para busca

O Windows XP, por padrão, monta um arquivo índice de todo o discos rígidos, para acelerar buscas de arquivos. Se você não faz buscas com freqüência, desabilitar esta função vai acelerar o desempenho do seu sistema. Para remover a indexagem de arquivos:

# Abra o item Meu Computador;

# Marque cada um dos seus discos rígidos, clique com o botão direito sobre eles (um de cada vez) e selecione o item Propriedades.

# Na janela que será aberta, desmarque a opção Indexar disco para agilizar pesquisa de arquivo;

# Na janela seguinte, deixe marcado Aplicar as alterações a C:, subpastas e arquivos.

# Se der erro em algum arquivo, clique em Ignorar Todos.

7) Limite o número de fontes

Cada vez que o Windows é inicializado, ele carrega todas as fontes (os tipos de letras). O ideal é que o número não passe de 500, ou o sistema rodará de forma mais lenta. Para remover fontes, vá na pasta C:WINDOWSFonts e mova os arquivos para uma outra pasta (ou até mesmo para um CD-ROM, pra uso posterior). Cuidado para não apagar fontes que você deseja utilizar.

8) Mantenha o sistema sempre atualizado

Faça sempre as atualizações do Windows e mantenha os drivers de seus componentes em dia. Drivers atualizados podem ter um desempenho significativo no sistema. Para atualizar o Windows, vá no endereço http://windowsupdate.microsoft.com/. Para atualizar seus componentes, consulte a documentação e o site dos fabricantes.

9) Tenha cuidado com Spyware e vírus

Além de outros males que estes programas podem fazer ao seu computador, spyware instalado no sistema diminui sensivelmente a velocidade do Windows. Use somente anti-vírus bom na sua máquina e mantenha o em dia. Pare remover spyware, utilize programas como Ad-Aware e o Spybot.

10) Desfragmente o seu disco rígido

Se você costuma instalar e remover programas ou apagar muitos arquivos, faça uma vez por mês uma desfragmentação do disco rígido. Com essa tarefa, o HD organiza os dados no disco, facilitando a sua leitura. Para fazer a desfragmentação, vá em Menu Iniciar -> Programas -> Ferramentas do Sistema -> Desfragmentador de disco. No programa que será aberto, aperte no botão Desfragmentar.